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domingo, 22 de dezembro de 2013

Resenha - O Dom (Bruxos e Bruxas #2) de James Patterson



       Os irmãos Allgood nunca desistem de lutar contra os poderes autoritários e desumanos d’O Único Que É O Único, mas, agora, eles estão sem Margô — a jovem e atrevida revolucionária; sem Célia — o grande amor de Whit; e sem seus pais — que provavelmente estão mortos... 
       Então, em uma tentativa de esquecer suas tristes lembranças e, ao mesmo tempo, continuar seu trabalho revolucionário, os irmãos vão parar em um concerto de rock organizado pela Resistência onde os caminhos de Wisty e de um jovem roqueiro vão se cruzar. Afinal, Wisty poderá encontrar algo que lhe ofereça alguma alegria em meio a tanta aflição, quem sabe o seu verdadeiro amor... 
       Mas, quando se trata destes irmãos, nada costuma ser muito simples e tudo pode sofrer uma reviravolta grave, do tipo que pode comprometer suas vidas. 
       Enquanto passam por perdas e ganhos, O Único Que É O Único continua fazendo uso de todos os seus poderes, inclusive do poder do gelo e da neve, para conquistar o dom de Wisty... Ou para, finalmente, matá-la.

       Antes de tudo, essa resenha será bem rápida, pois mantenho as impressões que tive do primeiro livro, apenas adendo então os pontos em que esta continuação piorou ou melhorou. 
       Ah, fiquem tranquilos, não darei nenhum spoiler do primeiro livro nem do segundo.
       O "ghostwriter" - antes Gabrielle Charbonet, agora Ned Rust - mudou e portanto eu realmente tinha esperanças de que a série ficasse no mínimo ruim. Mas não, continua péssima, se não até mesmo pior que o primeiro.
       Neste segundo volume há mais do mesmo. Os autores tentaram até mesmo inserir um - mal-sucedido - romance, humor sem graça, e situações que ao invés de serem interessantes e empolgantes se tornaram apenas surreais, inadequadas para a ocasião e entediantes.
       Costumo gostar dos livros da Novo Conceito, e realmente acredito que o James Petterson consegue ter ideias melhores, então não desisti do autor. Pretendo ler alguma outra série e talvez até mesmo continuar nesta - visto os livros serem tão curtos e rápidos - mas não posso negar que Bruxos e Bruxas foi um grande erro. Em todos os sentidos.
       Meu objetivo é sempre ser honestos com vocês então esta é minha opinião, assim como já vi gente - amigos meus mesmo - que amaram a série. Portanto sugiro a vocês que, como sempre, leiam outras resenhas antes de ter uma posição formada sobre começar ou não a ler Bruxos e Bruxas.

Por Henrique Marques

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Resenha - Tão Ontem de Scott Westerfeld


Romance, ação, mistério e uma boa dose de sátira, "TÃO ONTEM" é um romance fascinante, que vai fazer você questionar tudo que sempre pensou sobre o que é ser cool.
Você já pensou em quem foi o primeiro a usar a carteira presa por uma corrente ou quem começou a usar calças grandes demais de propósito? E o primeiro a usar o boné virado para trás? Esses são os Inovadores, as pessoas no topo da pirâmide de consumo. Aos 17 anos Hunter é um Caçador de Tendências, os segundos na pirâmide. Seu trabalho: identificar o que há de mais novo e legal para o mercado seguir. Seu modus operandi: observar sem se envolver. Mas a partir do momento que ele conhece Jen, uma Inovadora, ele não consegue evitar se envolver. E muito.
A dupla é chamada para uma reunião misteriosa com Mandy, chefe de Hunter. Mas o encontro não acontece e tudo que descobrem é o celular de Mandy em um prédio abandonado. De uma hora para outra, Hunter e Jen se vêem envolvidos em uma guerra do mercado: um carregamento repleto com os tênis mais legais que já viram, anúncios de produtos que não existem e um obscuro grupo dedicado a desmantelar a cultura consumista como conhecemos.
       Se você acompanha o blog há mais tempo deve saber que Scott Westerfeld é um dos meus autores favoritos, se não O favorito. Suas ideias são dotadas de originalidade e até mesmo genialidade, ainda que sua trama e escritas sejam simples e mais voltadas para o público jovem-adulto.
       Do autor já li a quadrilogia Feios e a duologia Vampiros de Nova York, e talvez por conhecer e gostar tanto acabei me decepcionando um pouco com Tão Ontem, principalmente por minhas expectativas estarem altas devido à genial premissa.
       Mas não digo também que não gostei. Tão Ontem é ótimo, mas apenas é menos do que eu estou acostumado a esperar do autor.
       Como sempre Scott Westerfeld não se contenta em criar uma história. Aqui ele novamente cria toda uma espécie de ciência, tudo muito bem explicado e trabalhado, a um nível de detalhe que me maravilhou durante a leitura. E está a genialidade do autor e o porquê que você deve ler o livro.
       A premissa envolve o mundo da moda. Não a parte que nós vemos, das modelos, revistas, roupas e grifes, mas sim dos caçadores de tendências, os cool hunters. Eles não estão à vista, não estão na mídia. Ao invés, estão nas ruas procurando potenciais tendências. Já parou para pensar em quem foi o inventor laço do cardaço? Ele foi um Inovador, e é exatamente pelos inovadores que os cool hunters procuram.
       Já a narrativa vai tratar de um Cool Hunter que em sua caça à Inovadores acaba encontrando Jen e quebrando a regra de permanecer escondido, entretanto, logo ele entende o porquê da existência dessa regra, e porque é perigoso se envolver com Inovadores, visto que são destemidos e criativos, portanto, praticamente um imã de problemas.
      O maior problema para mim foi a trama criada, ou o problema criado para dar ação e continuidade à premissa. Achei um tanto boba e pequena perto da grandiosidade que a história poderia ter tomado. Mas por outro lado temos a escrita do Scott que flui de uma maneira incrível e ao mesmo tempo passa longe de qualquer sinal de amadorismo.
      Para finalizar, preciso dar destaque para a capa. Pode não ser bonita, ou atrativa, mas quando se lê o livro é possível entender completamente o motivo da escolha de cada elemento. Podemos ver essas roupas de bonecos de papel - que eu mesmo já fiz muito - e que assim como nós colocamos e tiramos a roupa que quisermos nestes bonecos, os caçadores de tendências fazem o mesmo conosco. Eles ditam o que está na moda, eles definem o que devemos usar. Quando começar, e quando parar.
      Portanto, deixo sim a recomendação deste livro. Ainda que tenha pouco enredo, a ideia é fantástica e a construção desta também vale a leitura, sem dúvida alguma. 
      Espero que tenham gostado :)
      Beijos a todos. 

Por Henrique

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Resenha - Esc@ndalo de Therese Fowler




Amelia Wilkes tem um pai rigoroso que não permite que ela namore, mas isso não a impede de viver um romance secreto com o cativante Anthony Winter. Desesperadamente apaixonados, os dois sonham uma vida juntos e planejam contar tudo sobre seu amor aos pais de Amelia... Mas só depois que ela completar dezoito anos — e for legalmente reconhecida como adulta. No entanto, a paixão do casal é exposta mais cedo do que o previsto... Eles são jovens, andam grudados aos seus celulares e postam todo tipo de informação — inclusive aquelas informações mais particulares, que só deveriam dizer respeito a eles mesmos — até que o pai de Amelia encontra fotos de Anthony, nu, no computador de sua filha. Poucas horas depois, Anthony é preso. Apesar dos protestos de Amelia, seu pai usa de todo o poder e influência entre os policiais, e entre os meios de comunicação, para transformar Anthony em um pervertido que caçava sua inocente filha. De mãos atadas, cabe aos dois apaixonados arriscar uma última saída, ousada e perigosa, e apagar a acusação de sexting que Anthony recebeu.

       Minha experiência com Esc@andalo: Quando Henrique me informou que me enviaria o livro eu não sabia o que pensar. Pela capa achei que de alguma forma poderia ser uma releitura moderna de Romeu e Julieta - afinal é isto que está escrito justamente nela - e de certa forma realmente é, mas de um jeito um tanto...peculiar.
       Ponto de vista geral: Horas, foi o que passei tentando escrever essa resenha, no entanto, ao meu ver, nada que escrevi conseguia descrever o que realmente achei do livro, e isso não é um elogio. 
       Um Romeu e Julieta do século XXI? Se esse for o caso me manterei afastado de Shakespeare por toda minha vida. Uma historia que tinha tudo para ser interessante, pois se trata de um assunto pouco trabalhado no mundo literário: o sexting. Para aqueles que não sabe, trata-se de envio de pornografia por meio de celulares e e-mail. Confesso que eu mesmo pouco conhecia sobre o assunto, e fiquei interessado, principalmente porque ultimamente temos visto tantos casos de revenge porn, algo que por alguns adolescentes pode ser visto como inocente, mas pode ter consequências absurdamente graves. 
       As primeiras paginas fluíram com facilidade, a autora a todo momento deixava claro o quanto o sentimento entre os protagonistas era intenso, e o que ao ponto de vista de Amélia era um ato de admiração, se tornou um grande problema quando seu pai flagrou fotos de seu namorado (embora sem o conhecimento de sua família), nu em seu computador. 
       E é ai que se da inicio aos problemas, e infelizmente também se inicia o drama.   
       Therese Fowler tem uma capacidade imensa de enrolação - pena que pouco talento para o mesmo - visto que conseguiu girar paginas e paginas em torno do mesmo problema. Um erro que me fez adiar a leitura por vários dias.
       As ultimas 30 paginas foram as piores, tudo que se era esperado aconteceu, um típico clichê literário. Gostaria de ter gostado do livro, mas infelizmente não me surpreendeu, e muito menos me despertou desejo de continuar a leitura, por tanto, é com pesar que devo dizer, foi sem sombra de duvida, o pior livro do mês de novembro.
      É claro, são impressões minhas, portanto recomendo que leiam outras resenhas para só então tirarem uma conclusão de se vão ou não ler o livro.


Por Juliano

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Vídeo Resenha - Passion (Fallen #3) de Lauren Kate

       Olha eu aqui de novo! Dessa vez vim para uma resenha lindíssima dessa série que me custou confessar que amo. Vocês sabem que é MUITO difícil eu gostar de um YA clichezento, não são poucas as inimizades que fiz por falar mal de séries queridinhas desse meu Brasil. Entretanto, por algum motivo - macumba! - Fallen me conquistou e hoje então vou falar um pouco sobre o terceiro livro desta série: Passion, odiado pelo povão, nem tanto por mim, mas entendam o porquê: 


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Resenha - A Agenda




     Sandra Macedo é uma alta executiva de marketing. Obstinada e competente, sua eficiência é reconhecida pelos funcionários e pela diretoria da holding onde trabalha. Exemplo de mulher bem-sucedida, Sandra vive atolada entre as obrigações profissionais e uma filha que não lhe dá muita atenção. Em meio a essa correria, fica difícil dedicar um tempo ao lado afetivo. Assim, ela acaba se envolvendo com pessoas que podem comprometer sua carreira e sua saúde emocional. A não ser que ela deixe de ser a menininha que, no fundo, continua sendo...

       Eu raramente apareço por aqui para escrever. Mas este livro, por algum motivo, pediu-me uma resenha escrita. Minha última experiência com autores nacionais foi muito mais que decepcionante, como podem ver na vídeo-resenha achei Simplesmente Ana muito ruim, entretanto felizmente gostei bastante de A Agenda. Como sempre houveram algumas ressalvas, as quais abordarei a seguir, mas já adianto de que foi uma leitura agradável.
       Basicamente se trata da história de uma mulher relativamente bem sucedida, workaholic, à beira da meia-idade que após relacionamentos malfadados encontra suprimento à carência em alguém mais jovem.
       É claro, há muito mais que isso. Por ter um enredo simples prefiro não comentar muito mais aqui e nem aonde há o envolvimento da tal agenda, mas posso garantir que faz todo o sentido que este seja o título escolhido, afinal, a agenda é o personagem central da história, tudo acaba no fim acontecendo por causa dela.
       Teremos então três personagens com mais destaque: Sandra, a workaholic já mencionada; Felipe, o estagiário; e Carrano, um poeta que tem sua história contada de maneira paralela inicialmente mas que mais para frente irá cruzar com Sandra por acaso, e como o próprio subtítulo do livro diz: "O acaso tem suas próprias regras".
       Destes três personagens apenas Carrano me simpatizou. É claro, não é demérito que os outros não o tenham feito, afinal personagem não tem que ser simpático com o leitor. Mas o que posso considerar como algo negativo é que não apenas não me simpatizei com Sandra ou Felipe, mas os achei também desinteressantes. 
       Ainda sim eu gostei bastante da escrita. Bem enxuta e fluída, torna a leitura rápida ainda mais com a ajuda da bela diagramação da editora. Li em um dia e acredito que a maioria não precisará de muito mais tempo que isso para concluir a leitura.
       Quanto ao enredo, tudo começa num ritmo lento. Sandra está se relacionando com um surfista e este relacionamento acaba de forma sofrível. Sua história começa a se desenrolar aos poucos com o estagiário, descrevendo de forma verossímil a aceitação de um relacionamento com alguém bem mais novo do qual ela é chefe e a abertura sentimental para um novo, quem sabe, amor. Entretanto a partir do momento em que a agenda entra em cena tudo muda. A história ganha um ritmo significativo que levará a um desfecho surpreendente e tão inesperado que chega a nos fazer parar e pensar "O que foi que eu li? Deixa eu volta algumas páginas porque isso não é possível".
      E é neste ponto em que eu, na posição de trazer minha opinião sobre o livro, me perco. 
      Ao mesmo tempo em que adoro surpresas e finais surpreendentes senti a necessidade de um pouco mais de calma e atenção ao que aconteceu. Talvez a tentativa de passar agilidade e surpresa tenha se perdido e acabado na sensação de incompletude e ânsia para ver o livro finalizado. É claro, esta é minha sensação, muito provavelmente não foi isso o que de fato se passou com o autor ao escrever.
      Portanto, deixo sim a recomendação para quem quiser uma leitura rápida, bem pé no chão, e bem escrita. João Varella conseguiu meu interesse e com certeza passarei a acompanhar este autor que mostrou ter uma boa habilidade com a escrita.
      Apesar dos apesares não deixou a desejar. 


Henrique Marques

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Resenha - Perdão, Leonard Peacock de Mathew Quick



Hoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia em que ele saiu de casa com uma arma na mochila. Porque é hoje que ele vai matar o ex-melhor amigo e depois se suicidar com a P-38 que foi do avô, a pistola do Reich.
Mas antes ele quer encontrar e se despedir das quatro pessoas mais importantes de sua vida: Walt, o vizinho obcecado por filmes de Humphrey Bogart; Baback, que estuda na mesma escola que ele e é um virtuose do violino; Lauren, a garota cristã de quem ele gosta, e Herr Silverman, o professor que está agora ensinando à turma sobre o Holocausto.
Encontro após encontro, conversando com cada uma dessas pessoas, o jovem ao poucos revela seus segredos, mas o relógio não para: até o fim do dia Leonard estará morto.

       Minha experiência com perdão Leonard  Peacock:  Quando a Editora Intrínseca liberou a sinopse do livro, a primeira coisa que me veio a mente foi: “Eu preciso desse livro!”
       Mas ainda faltavam alguns dias para o lançamento oficial, mas assim que o livro esteve disponível, adquiri-o e comecei a leitura de imediato.
       O que eu não imaginava é que meu maior “desejo” se tornaria a maior de minhas decepções literárias do ano de 2013 principalmente porque minhas expectativas estavam relativamente altas.
       Ponto de vista geral: Decepção é o que me vem à mente ao pensar neste livro. Fiquei decepcionado principalmente pelo sucesso que o primeiro - O Lado Bom da Vida - fez.
       Não posso dizer que o livro é de todo ruim, mas os lados positivos são tão poucos que achei melhor inclui-los em um apanhado geral sobre o livro, mudando um pouco minha forma de resenhar.
       A escrita de Matthew é boa, não entra muito em detalhes, mais é o suficiente para saciar as exigências básicas de um leitor assíduo. 
       Outro ponto positivo para o autor se deve graças aos personagens secundários,  todos foram muito bem construídos  e trabalhados dentro de suas diferentes personalidades e culturas, embora devo dizer que não me apeguei a nenhum deles. E muito menos ao próprio protagonista, Leonard.
       Desde de o inicio da historia Leonard demonstra uma certa magoa por seu ex-melhor amigo e este será o mistério que não ficará esclarecido até o final do livro. Que inclusive, devo dizer, foi o único motivo parar persistir na leitura.
       Eu esperava um livro emocionante e um tanto melancólico, contando como seriam as ultimas horas da vida de um jovem amargurado por seus temores e que deseja deixar claro seus sentimentos por determinadas pessoas de seu circulo social. No entanto no que eu imagino ser uma tentativa de incluir um tom cômico, Matthew Quick retorceu a historia transformando tudo em um emaranhado de revolta e drama que girou a todo momento em torno do personagem principal entrando em fatos que considerei um tanto desnecessários.
       Juntando todos esses fatos com um final totalmente previsível esse livro se tornou a pior leitura do mês de agosto sem duvida nenhuma.
       Edição: Apesar da historia de Leonard Peacock ter me desapontado, a edição esta de parabéns.
       O livro veio para o Brasil pela já citada editora Intrínseca, com uma capa simples com fundo vermelho e letras em verniz localizado, a editora deixou o livro um tanto charmoso.
       As Paginas são amarelas e a fonte confortável de forma que torna a leitura ainda mais fluida, e faz do livro um companheiro de uma tarde.
       Conclusão: Pra finalizar gostaria de deixar clara a minha raiva pelo autor, ele tinha uma premissa incrível, que poderia ser trabalhada de forma a fazer os leitores refletirem sobre suas vidas, e como seus atos impulsivos podem de alguma forma prejudicar a vida daqueles que o cercam, mas ao invés disso, ele apenas transformou a historia em mais uma entre milhões, que na minha opinião, não merece destaque algum.


Por Juliano

Liberado o trailer de Vampire Academy


       Terminei O Último Sacrifício - último livro da série Academia de Vampiros - na semana passada, então conseguem imaginar como estou com aquele sentimento de orfandade de uma série que amo muito. Na realidade, acredito que Academia de Vampiros é a melhor série de vampiros sobrenaturais que já li (note que Vampiros de Nova York não é lá muito sobrenatural, portanto não entra na categoria).       O surto foi geral. Já perdi a conta de quantas vezes revi este trailer e não consigo parar de babar e amar cada vez mais.       É claro que há inúmeras mudanças. Até mesmo naquele minúsculo trailer de 6 segundos lançado há uns meses já era possível ver cenas que não aconteceram no filme, então já estou preparado para uma adaptação pouco fiel. Fãs mais extremistas, acredito, não vão gostar, o que felizmente não ó meu caso.

       No anúncio do elenco havia achado a escolha para o papel da Rose (Zoey Deutch) ruim. Imaginava-a mais alta, traços mais fortes e pele mais bronzeada ainda que a Zoey tenha feito um bom trabalho em Dezesseis Luas. Entretanto, agora vendo o trailer achei muito convincente a atuação. Tenho esperança de que teremos uma boa Rose afinal de contas.
       O que senti falta mesmo foi de mais Dimitri nesse trailer. Na verdade eu não gosto dele, nunca gostei, mas queria vê-lo para ver se minha birra com o personagem diminui.
      Quem eu ADOREI foi o Christian. Exatamente como imaginei, super bonitinho e fofo HAHA.
      Enfim, adorei o trailer, e estou super ansioso para o lançamento do filme que acontece em 14 de Fevereiro do ano que vem lá nos EUA. Espero que tanta espera desde o dia em que anunciaram a compra dos direitos de adaptação (isso aconteceu se não me engano em 2007) valha a pena :)


domingo, 27 de outubro de 2013

Resenha - Indomável de Nick Vujicic


       Vocês estão acostumados com resenhas escritas por mim ou pelo Juliano aqui no blog, mas hoje, especialmente, teremos uma escrita pela minha mãe :D
       O que acontece é que, como já disse em alguns vídeos, não leio auto-ajuda, e por isso não iria pedir este livro de parceria, mas minha mãe assim que ficou sabendo se interessou e então eu o pedi desde que ela o resenhasse. 
       Bom, agora fica a vocês se foi uma boa resenha ou não, espero que gostem :)
Milhares de pessoas já conhecem o rosto sorridente e a mensagem revigorante de Nick Vujicic, o coach motivacional que é, ele mesmo, uma motivação para todo o mundo. Apesar de ter nascido sem braços nem pernas, Vujicic não deixou de desfrutar de grandes aventuras, desenvolver uma carreira excepcionalmente compensadora e viver significativos relacionamentos amorosos. Nick Vujicic consegue superar as provações e dificuldades de sua vida ao concentrar-se na certeza de que nasceu com um propósito único e relevante. E não importa o quanto tudo pareça, às vezes, desesperador e difícil, Nick continua a acreditar, porque ele sabe: seu poder é desencadeado quando a fé entra em ação. E esta experiência de fé, esta certeza de que a dificuldade está aí para ser superada, pode ser conquistada por qualquer pessoa que realmente queira ter uma vida inacreditavelmente maravilhosa. As adversidades do mundo moderno como: problemas de relacionamento; desafios da carreira e do trabalho; preocupações com a saúde; pensamentos autodestrutivos e vícios; bullying e intolerância são infortúnios que podem ser descartados. É realmente possível conquistar o desejado equilíbrio entre corpo e mente; coração e espírito. Mas esta é uma conquista que demanda know-how;um conhecimento que Nick Vujicic tem de sobra — e está disposto a compartilhar.

        Indomável é um livro lindo e emocionante que fala sobre a vida, a trajetória de Nick Vujicic que supera dia após dia as dificuldades causadas por suas necessidades especiais. 
        A princípio pensei que se tratasse de um livro de auto ajuda, mas no decorrer da leitura percebi que era mais do que isso, era uma lição de vida! Motivação, superação, persistência, coragem, fé, sentimentos reais, eu poderia citar muito mais e ainda assim não iria citar tudo que encontrei nessa leitura que me fez pensar mais sobre muitas coisas. Um lutador e vencedor que não se entregou às dificuldades e levou para o mundo através de suas palestras, esperança, amor e determinação a muitos que disso precisavam. 
         Também é necessário falar que é uma leitura gostosa, de linguagem fácil e fluída e que chama a atenção logo pela capa que  possui perguntas que despertam a nossa curiosidade, e sem falar também das fotografias que nos  leva para dentro de um pouco de sua história. Algumas  de minhas preferidas são de seu casamento com a lindíssima Kanae, em Surat na Índia, com o menino Daniel e a em que ele está surfando. Enfim gostei muito e recomendo pra quem gosta do gênero!


Por Elisângela

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Resenha - Bruxos e Bruxas de James Patterson e Gabrielle Charbonnet



       É como entrar em um pesadelo. Do nada, você é retirado de sua casa, preso, e acusado de bruxaria. Parece século 17, mas é o governo da Nova Ordem, e está acontecendo agora!
       Sob a ideologia da Nova Ordem, O Único Que É O Único mantém seu poder à força, sem música, nem internet, nem livros, arte ou beleza. E ter menos de 18 anos já é motivo suficiente para que você seja suspeito de conspiração.
       Os irmãos Allgood estão encarcerados nesse pesadelo e, para escapar desse mundo de opressão e medo, terão que contar um com o outro e aprender a usar a magia.
       Nunca havia lido nada e não tenho vergonha alguma de admitir de James Patterson - um dos autores que mais bem pagos do ano passado - e confesso que me decepcionei. Não sei se vou ler algo mais dele. Acredito que ele tenha feito uso de um ghostwriter - no caso Gabrielle Charbonet - o que não adiantou de muita coisa, visto que possui vários problemas no desenvolvimento e na escrita. 
       Para começar, Bruxos e Bruxas contará a história dos irmãos Allgood que são surpreendidos por um golpe de estado, instaurando uma espécie ditadura e de caça às bruxas; e pela descoberta de que eles mesmos são bruxos e por isso estão sendo caçados.
       A história será basicamente eles tentando fugir do governo e procurando por seus pais.
       Como um ponto positivo posso dizer que achei a premissa - note: premissa, e não enredo - muito interessante. A ideia de uma caça a bruxas moderna misturada com um pouco de distopia poderia sim dar uma ótima história. Mas não é o que acontece devido à vários motivos. 
       Outro ponto positivo é que é uma leitura extremamente rápida. Ainda que com 288 páginas pode ser lido facilmente em 3 horas devido aos capítulos muito curtos, boa diagramação e escrita fluída, ainda que amadora. 
       O livro é divido em partes, e tenho que registrar que gostei muito do título dessas partes que fazem referência a clássicos da literatura e mantêm coerência com o que será narrado, por exemplo: "Sem crime, só castigo" e "Admiráveis Mundos Novos".
       Entretanto estes pontos positivos não são o suficiente para encobrir os pontos negativos. 
       Como já disse, a escrita é fluída, mas o que geralmente é um ponto positivo aqui se torna muito negativo. Sua simplicidade é tanta que a torna amadora e permeada de clichês.
       O enredo também deixa muito a desejar. Há falta de verossimilhança desde o começo, por exemplo: como é possível haver um golpe de estado por um governo do qual ninguém havia tomado conhecimento e ainda se tornou apoiado pelas pessoas de uma hora para outra? Eles não sabiam que eram bruxos, mas em algumas poucas páginas ela já estava dominando seus poderes e fazendo magia sem regra alguma da mitologia.
       Quanto aos personagens não há muito o que falar. Não são bons, nem de longe. E aquele já saturado padrão de mocinhos bonitos e fortes foi usado para construí-los. Qualquer um que tenha um mínimo de experiência com YAs sabe do que estou falando.
       A edição é o que há de melhor. A capa ficou linda e pessoalmente é mais bonita ainda. Usaram do soft-touch para o acabamento da capa com alto relevo no título e verniz na ilustração.      

       Enfim, continuarei lendo a série. Pelo que percebi foi outra pessoa que escreveu a continuação, e espero que tenha conseguido consertar um pouco de todo o estrago que foi feito no primeiro. Acredito sim que algumas pessoas vão gostar. Há várias resenhas positivas no Skoob, por exemplo, portanto aconselho a procurar outras opiniões antes de decidir se você vai ler ou não. 

Por Henrique Marques

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Vídeo Resenha - Simplesmente Ana de Marina Carvalho

        Atrasou um dia, mas saiu.
        Resenha de Simplesmente Ana, um livro nacional escrito pela Marina Carvalho :D

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Novidades - Anunciada capa nacional de Novembro de 63 do Stephen King


       Novembro de 63 é o título nacional do livro 11/22/63 do Stephen King. A editora Suma de Letras decidiu - felizmente - manter a capa original, e achei bem interessante a adaptação do nome.
       O lançamento ocorre ainda este mês e já está em pré-venda pelo Submarino.


A vida pode mudar num instante, e dar uma guinada extraordinária. É o que acontece com Jake Epping, um professor de inglês de uma cidade do Maine (EUA). 

Enquanto corrigia as redações dos seus alunos do supletivo, Jake se depara com um texto brutal e fascinante, escrito pelo faxineiro Harry Dunning. Cinquenta anos atrás, Harry sobreviveu à noite em que seu pai massacrou toda a família com uma marreta. Jake fica em choque... Mas um segredo ainda mais bizarro surge quando Al, dono da lanchonete da cidade, recruta Jake para assumir a missão que se tornou sua obsessão: deter o assassinato de John Kennedy. Al mostra a Jake como isso pode ser possível: entrando por um portal na despensa da lanchonete, assim chegando ao ano de 1958, o tempo de Eisenhower e Elvis, carrões vermelhos, meias soquete e fumaça de cigarro. 

Após interferir no massacre da família Dunning, Jake inicia uma nova vida na calorosa cidadezinha de Jodie, no Texas. Mas todas as curvas dessa estrada levam ao solitário e problemático Lee Harvey Oswald. O curso da história está prestes a ser desviado... com consequências imprevisíveis. 

As diferentes classificações literárias


Ultimamente eu tenho visto muita gente comentando a respeito de gêneros literários. Exemplos:
"Estou em uma fase tão young adult da minha vida." ou "Não tenho paciência pra ficção científica, gosto muito mais de chick-lits."

Mas daí me peguei pensando, o que são exatamente esses gêneros que todos comentam? E digo isso em uma questão classificatória mesmo. O que exatamente é considerado gênero, sub-gênero ou mera classificação convencional?

Então resolvi pesquisar e criar esse post pra poder apresentar melhor tudo que a literatura atual tem criado para nossa diversão! Pega a pipoca e vem comigo porque o post vai ficar gigante!

O que é literatura e não-literatura?
Pra começar, acho importante deixar claro que existem gêneros literários e gêneros não literários! Essa diferenciação é feita através do objetivo do texto do autor.

Textos literários tem como princípio causar emoção no leitor, então usam de linguagem conotativa ou poética. Nesse caso, entram os poemas, romances literários, contos etc.

Textos não-literários buscam apenas informar o leitor, então a linguagem é sempre mais direta e objetiva. Entram aí notícias, reportagens, textos didáticos, receitas culinárias etc.

Nesse post, obviamente, estaremos focados apenas em textos literários. Afinal, literatura é o que vocês buscam aqui no blog, né?

Gênero literários:
Os gêneros em si costumam ser bem amplos e ditam basicamente o formato, comprimento da obra e abordagem do autor. Aqui não entra nada sobre se o livro é um terror, fantasia ou ficção científica. Existem vários, mas para fins de melhor compreensão, selecionei apenas os mais interessantes para vocês.


Romance: São considerados os textos completos, que possuem personagens bem definidos, espaço claramente indicado e tempo certo. Leva-se em conta também que costumam ser textos verossímeis com da base do mundo real (o nosso mundo), apesar de isso não ser regra, vide o crescente número de romances de fantasia e ficção científica.
Fábulas: São textos puramente fictícios e inverossímeis, que geralmente utilizam elementos fantásticos. Nesse caso, trata-se de protagonistas que dificilmente são humanos (mas podem vir a ser) e que buscam alguma moral da história. É o velho "Era uma vez..."
 Novelas: Não tem absolutamente nada a ver com o que a Rede Globo faz, já aviso. Em termos de literatura, uma novela é o intermediário entre um romance e um conto. Um texto "meio-termo", no que diz respeito à longevidade do texto. Geralmente em novelas, os personagens são caracterizados em algumas poucas situações, já permitindo que o leitor se identifique e mergulhe na história. Normalmente, não são tão descritivos como romances mas fornecem mais detalhes do que contos.
Contos: São textos relativamente curtos e que tratam de alguma situação rotineira de um ou mais personagens. Aqui não existem muitos detalhes, a situação normalmente é descrita rapidamente e já parte para uma ação dos personagens que vai acarretar no desfecho. É aquela típica coisa de: texto rápido pra se terminar em no ônibus ou metrô.
Crônicas: Tratam-se de textos ainda mais breves do que contos, mas que fazem muita alusão ao dia-a-dia, geralmente contendo humor e críticas sociais. Um beijo pro Luis Fernando Veríssimo, que possui ótimos livros de crônicas!

Beleza! Até aqui tudo bem?
Não preciso nem falar que, apesar dessas classificações parecerem muito "fechadas" em si mesmas, o que ocorre na vida real é que geralmente temos uma mistura de dois ou mais desses gêneros quando falamos da composição de um livro. Não é regra seguir essas definições ao pé da letra. Então não deixem comentários falando: "Poxa, mas eu li TAL livro e ele era um romance que tinha características diferentes."

Tudo vale na literatura!

Subgêneros e classificações literárias:
Agora que ficou claro que os gêneros que existem são aqueles previamente citados, podemos tratar daquilo que realmente interessa a vocês. Os subgêneros e suas classificações. É aqui que a gente entra na brincadeira do que é fantasia, suspense e tudo mais.

Sejamos sinceros. Se eu fosse listar TODOS os subgêneros que existem, eu ia ficar dias e dias e dias escrevendo um único post e vocês teriam um texto absurdamente gigante que ninguém ia ler. Na verdade, não sei nem se muitos de vocês já ficaram pra ler essa parte.

Então eu escolhi aqueles que estão mais próximos do que eu conheço e daquilo que, eu imagino, vocês gostam de ler! Lembrando que, assim como os gêneros, os livros podem ter (e normalmente, tem) mais de um subgênero. Então não fiquem engessados em tentar classificar apenas de uma maneira. ;)


Fantasia: É um subgênero muito abrangente que normalmente é dividido em mais sub-subgêneros. Mas, em termos gerais, é a obra que utiliza de magia ou elementos sobrenaturais como ponto primário da narrativa ou tema. Geralmente também possuem algum tipo de mundo imaginário onde a própria magia e animais mágicos são comuns, mas não é regra. Existe uma linha tênue que distingue Fantasia de Ficção Cientítica e Terror, sendo que, de forma a deixar clara as diferenças, a Fantasia procura não utilizar de muitos elementos científicos e macabros. 

Como falei, o subgênero de fantasia é muito amplo. Então também podemos dividí-lo em:
  • Baixa Fantasia (Low Fantasy): Se fossemos definir em uma frase, seria "acontecimentos não-racionais que não possuem causa exata ou racionalidade pois ocorrem no mundo racional, onde tais acontecimentos não deveriam existir". O que isso significa? Que low-fantasy geralmente se passa no mundo real (ou em um mundo ficcional mas que seja racional) mas onde existem alguns acontecimentos fantásicos, envolvendo algum nível de magia, criaturas mágicas e/ou outros elementos de fantasia. Alguns exemplos: Belas Maldições (Neil Gaiman e Terry Pratchet) e Preacher (HQ de Garth Ellis, Glen Fabry e Steve Dillon). [Imagem da capa de Belas Maldições]
  • Alta Fantasia (High Fantasy): Aqui é onde a imaginação rola solta na cabeça do autor e ele cria um mundo completamente novo, diferente do mundo real. Tratam-se de livros e histórias que se passam em um local totalmente imaginário e fantástico, com regras e físicas distorcidas e diversas criaturas e raças diferentes. É normal, inclusive, conterem mapas, atlas e todo um compedium de glossários e enciclopédias que detalham o mundo criado. Aqui vemos também personagens fortes e geralmente bem desenvolvidos (em termos de narrativa) que lutam contra alguma força maligna ou um inimigo maior, mas isso não é regra. 
É normal que esse mundo imaginário funcione de uma das três seguintes formas: (1) o mundo fantástico é o único mundo que existe, como no caso de As Crônicas de Gelo e Fogo (George R. R. Martin); (2) o mundo fantástico é acessado através de um portal, como em Alice no País das Maravilhas (Lewis Carroll) ou As Crônicas de Narnia (C.S. Lewis); (3) o mundo fantástico existe dentro do mundo real, mas escondido, como na saga de Harry Potter (J.K. Rowling).

Tanto em Low Fantasy como em High Fantasy, quando se existe magia, é normal classificá-los entre Baixa Mágia (Low Magic) e Alta Magia (High Magic). Como o nome já intui, na Baixa Magia, elementos mágicos existem mas não são proeminentes na história. Ou seja, a magia é algo real mas colocada em segundo plano ante os acontecimentos (citando novamente As Cronicas de Gelo e Fogo de George R. R. Martin). Já na Alta Magia, a magia possui importância da história e tem a capacidade de alterar drasticamente o desenvolvimento do livro, como em Eragon (Christopher Paolini).

Outras classificações também servem para o gênero de fantasia, mas daí estaremos entrando em ainda mais minúcias que não convém agora.


      


Sobrenatural: Outro subgênero bem abrangente e que geralmente é classificado dentro de outros subgêneros, justamente porque seus elementos costumam estar ligados a terror e/ou fantasia. Já deu pra notar que tudo é muito sutil na hora de classificar, né? Porém, entenda como sobretural todos os livros e textos que utilizam elementos ou temáticas que ficam fora do "natural". Coisas que não são explicadas através de lógica e raciocínios do mundo comum. É comum classificar livros de vampiros e fantasmas (dentre outros) como sobrenaturais. Como exemplo, posso citar a coleção de Vampiros de Anne Rice.

Suspense: Subgênero que é, invariavelmente, ligado a outros subgêneros. Suspense de fantasia, suspense sobrenatural, suspense romântico etc. O demominador comum de um suspense é um texto que busca criar momentos de tensão e de emoções fortes com o leitor, criando uma forte ansiedade e antecipação para os eventos que irão ocorrer. Os sentimentos mais comuns tratam de: alta expectativa com momentos de tensão, falta de certeza sobre o que pode acontecer, surpresas, ansiedade e, as vezes, terror. Alguns exemplos: A Passagem (Justin Cronin) e Sob a Redoma (Stephen King).


    

Ficção Científica: É também um subgênero abrangênte que pode ser dividido em mini-classificações. Basicamente, são textos que possuem elementos científicos que ficam fora do que é considerado "comum" dentro do mundo real. O que diferencia de fantasia, por exemplo, é a existência de explicações para os elementos fantásticos que abusam de teorias tecnológicas e científicas. Em alguns casos, a existência de extraterrestres e tecnologia alien também são utilizadas em abundância. Dentre os elementos que podem ser utilizados, citamos: texto se passa no futuro, realidades alternativas ou passados modificados; texto se passa o espaço, outro planeta ou em uma terra subterrânea; tecnologia futura plausível como armas laser, máquinas de teletransporte, androides etc.; habilidades paranormais e por aí vai. É o caso de livros como 20 Mil Léguas Submarinas (Jules Verne), Eu Robô (Issac Asimov) e O Guia do Mochileiro das Galáxias (Douglas Adams).

Distopias: Considere uma distopia o extremo contrário de uma utopia. Enquanto a utopia fala sobre o mundo ideal onde tudo está certo para todos, a distopia pode tratar sobre a desumanização da humanidade, governos totalitaristas, desastres naturais de larga escala e outros elementos que podem causar um declínio catastrófico da civilização. Exemplos famosos como 1984 (George Orwell) e Jogos Vorazes (Suzanne Collins) utilizam de governos que reprimem a sociedade, enquanto Dança da Morte (Stephen King) fala sobre uma terra pós-apocaliptica após um surto de uma doença fatal e Extinction Point (Paul Anthony Jones) sobre a dizimação da sociedade nas mãos de uma raça alienígena.


     

Terror: Se trata de um texto que possui o objetivo de amedrontar, assustar ou surpreender o leitor ao evocar sentimentos tanto de terror quanto de horror. A diferença de terror e horror é bem tênue, mas costumam ser classificadas da seguinte forma: "algo que você testemunha e que faz sentir grande revulsa te deixa horrorizado, enquanto algo mais tangível e que te faz temer pela própria segurança te deixa aterrorizado". A intenção da literatura de terror é a criar uma atmosfera assustadora e insegura e pode, ou não, possuir elementos sobrenaturais. Livros como A Coisa (Stephen King) e House of Leaves (Mark Z. Danielewski) são considerados grandes obras de terror.


    

Policial: Dentre os subgêneros, costuma ser um de fácil identificação por possuir diversos elementos denominantes, tais como: ocorrência de um crime, investigação feita por um policial/detetive (e as vezes por pessoas comuns que possuem alto poder de dedução e inteligência), e a revelação de quem é o vilão que cometeu o crime. Por vezes, pode possuir elementos de suspense, sobrenatural, fantasia etc. São diversos os grandes autores renomados de livros policiais, como exemplos de Agatha Christie, Sidney Sheldon e Dan Brown, que possuem fortes personagens que desvendam crimes. Dentre grandes detetives, citam-se Poirot, Robert Langdon e Sherlock Holmes. Quem se aventurou por um policial foi J.K. Rowling, coms eu alter-ego Robert Galbraith com seu livro O Chamado do Cuco. Dentre brasileiros, pode-se também citar Jô Soares. 


   

Romântico: São livros onde o foco principal é o caso de amor entre dois personagens, que costuma seguir o modelo de "A conhece B, A se apaixona por B e vice-versa, A e B são felizes para sempre", como em Orgulho e Preconceito (Jane Austen) e Querido John (Nicholas Sparks). Não é o caso em todos os romances, mas deu pra ter uma ideia. Um livro pode ser apenas de romance, mas existem muitos livros que possuem subgêneros diferentes e inserem elementos de romance, como a saga de Os Instrumentos Mortais (Cassandra Clare) e até mesmo Jogos Vorazes (Suzanne Collins).


    

Chick-Lits: Apesar de sofrerem bastante preconceito dos puristas literários, os chick-lits fazem um grande sucesso com seu público alvo. São livros que tratam, basicamente, de problemas do universo feminino, geralmente com bastante humor e histórias leves que geram identificação com as mulheres. Apesar de normalmente conterem elementos de romance, os relacionamentos das protagonistas com seus amigos e família costumam ser retratados de forma a serem tão importantes quanto os relacionamentos amorosos. Melância (Marian Keyes), por exemplo, trata sobre como ser uma mãe no mundo atual; já Diário da Princesa (Meg Cabot) e O Diário de Bridget Jones (Helen Fieldings) falam sobre os diversos papéis que as mulheres assumem como personas no dia-a-dia e em situações especiais.


   


Como falei, esses são apenas alguns dos subgêneros existentes. Ainda tem vários que poderiam ser dissecados, como comédias, eróticos, mitológicos, mistérios etc. etc. etc. Mas preferi falar dos que estamos mais acostumados! O importante é: boa parte das informações que eu coletei vieram de enciclopédias online e da Wikipédia, então é bem fácil de encontrar definições para todos os diversos tipos de gêneros que existem! :)

Ficou gigante? Ficou.
Mas espero que vocês tenham gostado e tirado proveito de algumas das informações :)
Não se esqueçam de comentar; beijos a todos :*

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Sorteio - Perdão, Leonard Peacock de Matthew Quick





       Olá, meus lindos! Finalmente estou conseguindo organizar a vida, já enviei os livros dos sorteios passados (que não sei quando chegarão vide greve dos correios) e portanto finalmente está aberto o sorteio do mais novo livro de Matthew Quick - autor de O Lado Bom da Vida -, Perdão, Leonard Peacock. A resenha do livro será feita pelo Juliano e estará no ar na semana que vem ;)
       Pois vamos então ao que interessa. 
       Como sempre, a ferramenta do sorteio será o Rafflecopter, que é bem fácil, basta seguir o passo-a-passo bem intuitivo da própria ferramenta. Lembrando que é obrigatório seguir o blog pelo Google Friend Connect (tutorial aqui) e curtir a Página do blog no Facebook. Só esses dois itens e mais nada. Mas caso você queria ganhar mais chances de ganhar, pode seguir o Twitter e se inscrever no Canal no YouTube :)
       O resultado sai por volta do dia 01 de Novembro. E o livro será enviado quando eu puder enviar (mas fique tranquilo, ele chegará lindamente em sua residência caso seja sorteado) :D

a Rafflecopter giveaway

Resenha - Ladrão de Almas de Alma Katsu





No turno da noite de um hospital no estado do Maine, o Dr. Luke Findley espera ter outra noite tranquila com lesões causadas pelo frio extremo e ocasionais brigas domésticas. Mas, no momento em que Lanore McIlvrae — Lanny — entra no pronto-socorro, muda a vida dele para sempre. Uma mulher com passado e segredos misteriosos. Lanny não é como as outras pessoas que Luke conheceu. E Luke fica, inexplicavelmente, atraído por ela... Mesmo sendo suspeita de assassinato; e conforme Lanny conta sua história, uma história de amor e uma traição consumada que ultrapassam tempo e mortalidade, Luke se vê totalmente seduzido. Seu relato apaixonado começa na virada do século 19 na mesma cidadezinha de St. Andrew, quando ainda era um templo puritano. Consumida, quando criança, pelo amor que sentia pelo filho do fundador da cidade, Jonathan, Lanny fará qualquer coisa para ficar com ele para sempre. Mas o preço que ela tem de pagar é alto — um laço imortal que a prende a um terrível destino por toda a eternidade. E agora, dois séculos depois, a chave para sua cura e salvação depende totalmente de seu passado.


Minha experiência com Ladrão de Almas: Quando vi esse livro, não pensei duas vezes em compra-lo, para começar, a premissa sobrenatural sempre me atrai entre tantos outros disponíveis, mas foi sua capa que me fez leva-lo para casa. Em momento algum pensei que fosse gostar da historia, minhas expectativas eram apenas para um YA sobre vampiros apaixonados que depois de momentos conturbados encontrariam um final feliz, pois hoje é o que mais encontramos no mercado editorial. Mas tenho o grande prazer de lhes informar que fui positivamente surpreendido, com algo totalmente novo Alma Katsu me conquistou. Uma estória viciante que me fez ficar lendo a cada minuto livre. Foram 430 paginas que me fizeram clamar por mais a medida que avançava.

Pontos positivos: Sou muito eclético com o que se diz respeito a livros, leio desde romances humanos, a temáticas sobrenaturais (minhas preferidas como já citei). Neste livro posso dizer que encontrei um pouco de tudo, na maior parte do tempo a historia é narrada pelo ponto de vista da personagem principal, Lanore, porem ele vai sendo visto de outros ângulos conforme avançamos pela trama, e descobrimos um pouco mais sobre os personagens. A os personagens, a muito tempo eu não lia um livro com tantos detalhes sobre como cada um chegou até determinado ponto da historia em que se encontram, isso fez com que a autora ganhasse pontos comigo, já que os detalhes sempre me fascinam, ainda mais quando são sórdidos. Alma Katsu em muitos momentos usa uma escrita que só posso descrever como, sexy, descrevendo cenas picantes de uma forma que os leitores implorem por mais, mas em momento algum usando formas vulgares de expressão. No entanto não é um livro que agradara a todos, já que contem cenas em que a autora descreve de forma detalhada, atos de violência explicita, estupro e até mesmo mortes que faram com que o leitor trinque os dentes por tamanha tensão.

Pontos negativos: No entanto, nem tudo são flores, a historia é ótima, fez com que lesse o livro em menos de 24 horas, no entanto, o romance deixou muito a desejar. Lanny me conquistou desde o inicio, e conforme a personagem crescia, ela me conquistava ainda mais. No entanto, o par amoroso de Lanore, Jonathan é o personagem que sofre do que gosto de chamar de “síndrome de Edward”, rico, bonito, e sem nenhuma utilidade na historia que não seja atiçar os hormônios da menina. Resumidamente, ele é completamente dispensável.

Edição: O livro foi trazido para o Brasil pela editora Novo Conceito, e devo dizer que a mesma caprichou. Como já disse no inicio, a capa me conquistou com seus olhos misteriosos e ao mesmo tempo com um ar sexy como o próprio pecado. As letras em auto relevo prateado completaram o conjunto perfeito para seduzir aos mais exigentes admiradores que gostam de ter apenas o melhor em suas estantes. Porem devo dizer que no quesito revisão, a editora deixou um pouco a desejar, por muitas vezes encontrei erros gramaticais que poderiam ter sido evitados, mas não foi isso o que mais me incomodou, em vários momentos, a falta de virgulas me deixava um tanto desconfortável, sim, sou muito exigente quanto o quesito é pontuação, pois ela pode fazer completamente a diferença durante a narrativa.

A quem indico: Embora eu tenha adorado o livro, acho que muitas pessoas não se sentirão da mesma forma enquanto forem ler, já que algumas cenas de violência (em alguns momentos, bem descrita em detalhes), pode causar um certo desconforto ao leitor. No entanto o livro é impactante, a personagem principal rompe todos os clichês já criados pelos escritoras da atualidade. Com seu jeito doce e pervertido, você também ira se deixar levar por Lanore McIlvrae.

Por Juliano

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Sorteio - Bruxos e Bruxas de James Patterson e Gabrielle Charbonet

       Queridos! Para este mês preparamos mais um sorteio! \o/ 
        E o livro em questão é  Bruxos e Bruxas, do James Patterson e Gabrielle Charbonet (mas todos sabemos que ele mesmo não escreveu nada, no final das contas).
       Caso você queira conferir a lindíssima resenha, é só clicar aqui.
       Como sempre, a ferramenta do sorteio será o Rafflecopter, que é bem fácil, basta seguir o passo-a-passo bem intuitivo da própria ferramenta. Lembrando que é obrigatório seguir o blog pelo Google Friend Connect (tutorial aqui) e curtir a Página do blog no Facebook. Só esses dois itens e mais nada. Mas caso você queria ganhar mais chances de ganhar, pode seguir o Twitter e se inscrever no Canal no YouTube :)
       O resultado sai por volta do dia 01 de Novembro. E o livro será enviado quando eu puder enviar (mas fique tranquilo, ele chegará lindamente em sua residência caso seja sorteado) :D

a Rafflecopter giveaway

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Novidades de Outubro - Novo Conceito



Esc@ndalo de Therese Fowler
18 de Outubro
Amelia Wilkes tem um pai rigoroso que não permite que ela namore, mas isso não a impede de viver um romance secreto com o cativante Anthony Winter.
Desesperadamente apaixonados, os dois sonham uma vida juntos e planejam contar tudo sobre seu amor aos pais de Amelia...
Mas só depois que ela completar dezoito anos — e for legalmente reconhecida como adulta. No entanto, a paixão do casal é exposta mais cedo do que o previsto...
Eles são jovens, andam grudados aos seus celulares e postam todo tipo de informação — inclusive aquelas informações mais particulares, que só deveriam dizer respeito a eles mesmos — até que o pai de Amelia encontra fotos de Anthony, nu, no computador de sua filha. Poucas horas depois, Anthony é preso.
Apesar dos protestos de Amelia, seu pai usa de todo o poder e influência entre os policiais, e entre os meios de comunicação, para transformar Anthony em um pervertido que caçava sua inocente filha.
De mãos atadas, cabe aos dois apaixonados arriscar uma última saída, ousada e perigosa, e apagar a acusação de sexting que Anthony recebeu.

Rose na Tempestade de Jon Katz
18 de Outubro
No meio de uma terrível nevasca, a cadelinha Rose insiste em dar conta de seu trabalho como pastora enquanto nos deixa a par de suas curiosas reflexões: onde está Katie, que ela nunca mais viu, embora seja capaz de sentir sua presença em todo lugar? Quem será aquele cachorro selvagem que parece seu amigo? Por que Carol, a mula, fica parada mesmo debaixo de toda a neve que cai? E onde foi parar Sam, que sumiu depois daquele barulho todo?
Mas Rose não tem muito tempo para suas reflexões divertidas — e às vezes bem corretas. Agora ela deve voltar sua atenção para uma coisa muito mais séria: correr atrás de Sam, tentar encontrá-lo e, quem sabe, salvá-lo. No entanto, alguns perigos podem ser intransponíveis para uma cachorrinha...

A Agenda de João Varella
18 de Outubro
Sandra Macedo é uma alta executiva de marketing. Obstinada e competente, sua eficiência é reconhecida pelos funcionários e pela diretoria da holding onde trabalha.
Exemplo de mulher bem-sucedida, Sandra vive atolada entre as obrigações profissionais e uma filha que não lhe dá muita atenção. Em meio a essa correria, fica difícil dedicar um tempo ao lado afetivo. Assim, ela acaba se envolvendo com pessoas que podem comprometer sua carreira e sua saúde emocional. A não ser que ela deixe de ser a menininha que, no fundo, continua sendo...



Esconda-se de Lisa Gardner
18 de Outubro
Uma mulher que foi obrigada a fugir — desde criança— de uma possível ameaça. Uma ameaça que seu pai via em todo lugar, mas que a polícia nunca considerou. Um antigo e desativado sanatório para doentes mentais que pode ter muito mais a esconder entre suas paredes do que homens e mulheres entorpecidos por remédios.
Uma história de rancor entre membros de uma mesma família que nunca conseguiram superar os episódios de violência doméstica que presenciaram.
Um pingente que foi parar em mãos erradas — e a cena de um crime brutal: seis meninas mortas e mumificadas há mais de trinta anos.
Agora, cabe à famosa detetive D.D. Warren descobrir quem foi o serial killer que cometeu esta atrocidade e que motivação infame deformou sua mente.
Acompanhe D.D. Warren na solução de mais este complexo caso e encontre o inimaginável que está por trás de pessoas aparentemente comuns!

A Conspiração de Clive Cussler
11 de Outubro
Uma embarcação romana naufraga no século IV. Durante a Primeira Guerra Mundial, um navio inglês é destruído por uma bomba. Atualmente, no Oriente Médio, ícones da fé islâmica são bombardeados. E um misterioso pergaminho relacionado à vida particular de Jesus pode limitar o poder da Igreja Católica.
Como eventos e fatos tão distantes podem ter alguma relação? O engenheiro naval Dirk Pitt (Diretor da NUMA – Agência Nacional Marítima e Subaquática) está acostumado a explorações subaquáticas — e a revelar mistérios indecifráveis — e parece ser a pessoa mais indicada para trazer a público o elo entre esses episódios tão incompatíveis. Mas a que custo?
Uma aventura que mistura ficção e realidade em uma criação cheia de surpresas e mistério. Acompanhe o incansável herói Dirk Pitt em uma história em que arrepiantes artefatos religiosos, a CIA e o Mossad misturam-se às mais magníficas construções da arquitetura medieval.

Adeus à Inocência de Drusílla Campbell
11 de Outubro
Madora tinha 17 anos quando Willis a “;resgatou”;. Distante da família e dos amigos, eles fugiram juntos e, por cinco anos, viveram sozinhos, em quase total isolamento, no meio do deserto da Califórnia. Até que ele sequestrou e aprisionou uma adolescente, não muito diferente do que Madora mesmo era, há alguns anos...
Então, quando todas as crenças e esperanças de Madora pareciam sem sentido — e o pavor de estar vivendo ao lado de um maníaco começava a fazê-la acordar —, Django, um garoto solitário, que não tinha mais nada a perder depois da morte trágica de seus pais, entrou em sua vida para trazê-la de volta à realidade. Quem sabe, juntos, Django, Madora e seu cachorro Foo consigam vislumbrar alguma cor por trás do vasto deserto que ajudou a apagar suas vidas?


Noites Italianas de Kate Holden
11 de Outubro
Quando Kate decidiu abandonar seu passado, em Melbourne, e começar uma jornada para dentro de si mesma, foi para um país reconhecidamente romântico. Enquanto se encantava com as ruínas de Roma e as praças de Nápoles, esperava encontrar — em ruas estrangeiras — sua verdade pessoal.

Mas a peregrinação de Kate exigiu coragem. Encontrar o verdadeiro amor ou, quem sabe, perder-se para sempre de maneira a não ter mais qualquer chance de resgate foram possibilidades reais na Itália... Especialmente para alguém que estava acostumada a viver entre as vielas da escuridão.

Em um romântico, mas estranho país, com muitos — alguns bem significativos — casos de amor, e mais algumas noites de sexo sem compromisso, ela vai se perguntar se é, verdadeiramente, um espírito livre, ou uma atriz que decorou tão bem o seu papel de mulher sedutora que já não consegue desvencilhar-se dele...

O Dom de James Patterson e Ned Rust
11 de Outubro
Os irmãos Allgood nunca desistem de lutar contra os poderes autoritários e desumanos d’O Único Que É O Único, mas, agora, eles estão sem Margô — a jovem e atrevida revolucionária; sem Célia — o grande amor de Whit; e sem seus pais — que provavelmente estão mortos...

Então, em uma tentativa de esquecer suas tristes lembranças e, ao mesmo tempo, continuar seu trabalho revolucionário, os irmãos vão parar em um concerto de rock organizado pela Resistência onde os caminhos de Wisty e de um jovem roqueiro vão se cruzar. Afinal, Wisty poderá encontrar algo que lhe ofereça alguma alegria em meio a tanta aflição, quem sabe o seu verdadeiro amor...

Mas, quando se trata destes irmãos, nada costuma ser muito simples e tudo pode sofrer uma reviravolta grave, do tipo que pode comprometer suas vidas.

Enquanto passam por perdas e ganhos, O Único Que É O Único continua fazendo uso de todos os seus poderes, inclusive do poder do gelo e da neve, para conquistar o dom de Wisty... Ou para, finalmente, matá-la.

Seis Coisas Impossíveis de Fiona Wood
11 de Outubro
Dan Cereill levou um encontrão da vida: seu pai faliu, assumiu que é gay e separou-se de sua mãe, tudo de uma vez só. Enquanto isso, sua mãe recebeu de herança uma casa tombada pelo patrimônio histórico que cheira a xixi de cachorro, mas que não pode ser reformada...
E, agora, Dan está vivendo em uma casa-relíquia que parece um chiqueiro, com uma mãe supertriste e sem conseguir falar com o pai — que ele ama muito.
Suas únicas distrações são sua vizinha perfeita, Estelle, e uma lista de coisas impossíveis de fazer, como:
1. Beijar a garota.
2. Arrumar um emprego.
3. Dar uma animada na mãe.
4. Tentar não ser um nerd completo.
5. Falar com o pai quando ele liga.
6. Descobrir como ser bom e não sair abandonando os outros por aí...

Mas impossível mesmo será:
1. Não torcer para que Dan supere seus problemas.
2. Não rir muito com os devaneios dele.
3. Não querer ter um cachorrinho como Howard.
4. Não desejar que a mãe de Dan encontre a felicidade.
5. Parar de ler este livro.
6. Não querer abraçar o livro depois de tê-lo terminado...