Sinopse: Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as
doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a
realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que
todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está
entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver
sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois
de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe
será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que
assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das
autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as
patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando
apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se
apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas,
depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?.
Minha experiencia com Delírio: Quem nunca sofreu por amor? Quem nunca
desejou não ter conhecido aquela pessoa, ou ser apossado por aquele sentimento?
Pois bem, em Delírio temos nossa "resposta" para essa pergunta que
por muitas vezes atormenta diversos corações partidos.
Confesso que nos últimos meses minha
atração por distopias tem aumentado cada vez mais. Ao ler a sinopse de Delírio fiquei muito interessado na historia, pois me pareceu algo inovador que tinha
tudo para se tornar um grande sucesso. Porem muitas pessoas reprovaram a obra,
pois existem diversas semelhanças indiscutíveis com outra serie distópica que
sera citada mais a frente.
Pontos Positivos: Se você tem dificuldade para imaginar cenários futurísticos, Delírio é uma boa distopia para ingressar nesse gênero cada vez
mais aclamado pelos leitores de todo o mundo, pois Lauren Oliver criou um mundo
bem semelhante ao nosso, com poucas adaptações, o que torna tudo mais fácil de
ser interpretado.
A escrita da autora é simples, porem cobre muito bem os detalhes para tornar os
fatos mais claros ao leitor.
Os personagens são bem estruturados, cada um com sua historia pessoal e traumas
bem definidos, que faz com que você crie um carinho e um pesar pelos
sentimentos e ações de cada um.
Pontos negativos: Deus sabe o quanto eu detesto comparar duas series,
porem aqui é algo impossível de não se
fazer, Lauren Oliver criou uma historia que tinha tudo para ser algo único e
inovador, porem ao lê lo, não pude deixar de notar um numero exagerado de
semelhanças com a serie
"Feios" do autor Scott Westerfeld. Isso me incomodou demais, por
varias vezes parei a leitura e busquei o outro livro para fazer comparações, e
realmente, as semelhanças eram demais.
Edição: A editora intrínseca realmente caprichou nesse livro, como é de
costume, eles mantiveram a capa da publicação americana, o que agrada muito os
fãs. O material usado na capa mais firme que as convencionais, com uma espécie
de cobertura laminada que torna o livro ainda mais atraente aos olhos, levando
em conta também a diagramação agradável e o capricho de cada começo de capitulo
na qual é aplicada uma frase referente ao tema do livro, ou seja, o amor, o
livro agrada até mesmo aos leitores mais exigentes no quesito de acabamento.
A quem indico: Como disse no começo da resenha, indico a você que deseja
ler sua primeira distopia de uma forma mais tranquila, sem muitos cenários futurísticos e situações de tensão extrema. Um bom livro para se recuperar de
uma leitura difícil.