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domingo, 27 de outubro de 2013

Resenha - Indomável de Nick Vujicic


       Vocês estão acostumados com resenhas escritas por mim ou pelo Juliano aqui no blog, mas hoje, especialmente, teremos uma escrita pela minha mãe :D
       O que acontece é que, como já disse em alguns vídeos, não leio auto-ajuda, e por isso não iria pedir este livro de parceria, mas minha mãe assim que ficou sabendo se interessou e então eu o pedi desde que ela o resenhasse. 
       Bom, agora fica a vocês se foi uma boa resenha ou não, espero que gostem :)
Milhares de pessoas já conhecem o rosto sorridente e a mensagem revigorante de Nick Vujicic, o coach motivacional que é, ele mesmo, uma motivação para todo o mundo. Apesar de ter nascido sem braços nem pernas, Vujicic não deixou de desfrutar de grandes aventuras, desenvolver uma carreira excepcionalmente compensadora e viver significativos relacionamentos amorosos. Nick Vujicic consegue superar as provações e dificuldades de sua vida ao concentrar-se na certeza de que nasceu com um propósito único e relevante. E não importa o quanto tudo pareça, às vezes, desesperador e difícil, Nick continua a acreditar, porque ele sabe: seu poder é desencadeado quando a fé entra em ação. E esta experiência de fé, esta certeza de que a dificuldade está aí para ser superada, pode ser conquistada por qualquer pessoa que realmente queira ter uma vida inacreditavelmente maravilhosa. As adversidades do mundo moderno como: problemas de relacionamento; desafios da carreira e do trabalho; preocupações com a saúde; pensamentos autodestrutivos e vícios; bullying e intolerância são infortúnios que podem ser descartados. É realmente possível conquistar o desejado equilíbrio entre corpo e mente; coração e espírito. Mas esta é uma conquista que demanda know-how;um conhecimento que Nick Vujicic tem de sobra — e está disposto a compartilhar.

        Indomável é um livro lindo e emocionante que fala sobre a vida, a trajetória de Nick Vujicic que supera dia após dia as dificuldades causadas por suas necessidades especiais. 
        A princípio pensei que se tratasse de um livro de auto ajuda, mas no decorrer da leitura percebi que era mais do que isso, era uma lição de vida! Motivação, superação, persistência, coragem, fé, sentimentos reais, eu poderia citar muito mais e ainda assim não iria citar tudo que encontrei nessa leitura que me fez pensar mais sobre muitas coisas. Um lutador e vencedor que não se entregou às dificuldades e levou para o mundo através de suas palestras, esperança, amor e determinação a muitos que disso precisavam. 
         Também é necessário falar que é uma leitura gostosa, de linguagem fácil e fluída e que chama a atenção logo pela capa que  possui perguntas que despertam a nossa curiosidade, e sem falar também das fotografias que nos  leva para dentro de um pouco de sua história. Algumas  de minhas preferidas são de seu casamento com a lindíssima Kanae, em Surat na Índia, com o menino Daniel e a em que ele está surfando. Enfim gostei muito e recomendo pra quem gosta do gênero!


Por Elisângela

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Resenha - Bruxos e Bruxas de James Patterson e Gabrielle Charbonnet



       É como entrar em um pesadelo. Do nada, você é retirado de sua casa, preso, e acusado de bruxaria. Parece século 17, mas é o governo da Nova Ordem, e está acontecendo agora!
       Sob a ideologia da Nova Ordem, O Único Que É O Único mantém seu poder à força, sem música, nem internet, nem livros, arte ou beleza. E ter menos de 18 anos já é motivo suficiente para que você seja suspeito de conspiração.
       Os irmãos Allgood estão encarcerados nesse pesadelo e, para escapar desse mundo de opressão e medo, terão que contar um com o outro e aprender a usar a magia.
       Nunca havia lido nada e não tenho vergonha alguma de admitir de James Patterson - um dos autores que mais bem pagos do ano passado - e confesso que me decepcionei. Não sei se vou ler algo mais dele. Acredito que ele tenha feito uso de um ghostwriter - no caso Gabrielle Charbonet - o que não adiantou de muita coisa, visto que possui vários problemas no desenvolvimento e na escrita. 
       Para começar, Bruxos e Bruxas contará a história dos irmãos Allgood que são surpreendidos por um golpe de estado, instaurando uma espécie ditadura e de caça às bruxas; e pela descoberta de que eles mesmos são bruxos e por isso estão sendo caçados.
       A história será basicamente eles tentando fugir do governo e procurando por seus pais.
       Como um ponto positivo posso dizer que achei a premissa - note: premissa, e não enredo - muito interessante. A ideia de uma caça a bruxas moderna misturada com um pouco de distopia poderia sim dar uma ótima história. Mas não é o que acontece devido à vários motivos. 
       Outro ponto positivo é que é uma leitura extremamente rápida. Ainda que com 288 páginas pode ser lido facilmente em 3 horas devido aos capítulos muito curtos, boa diagramação e escrita fluída, ainda que amadora. 
       O livro é divido em partes, e tenho que registrar que gostei muito do título dessas partes que fazem referência a clássicos da literatura e mantêm coerência com o que será narrado, por exemplo: "Sem crime, só castigo" e "Admiráveis Mundos Novos".
       Entretanto estes pontos positivos não são o suficiente para encobrir os pontos negativos. 
       Como já disse, a escrita é fluída, mas o que geralmente é um ponto positivo aqui se torna muito negativo. Sua simplicidade é tanta que a torna amadora e permeada de clichês.
       O enredo também deixa muito a desejar. Há falta de verossimilhança desde o começo, por exemplo: como é possível haver um golpe de estado por um governo do qual ninguém havia tomado conhecimento e ainda se tornou apoiado pelas pessoas de uma hora para outra? Eles não sabiam que eram bruxos, mas em algumas poucas páginas ela já estava dominando seus poderes e fazendo magia sem regra alguma da mitologia.
       Quanto aos personagens não há muito o que falar. Não são bons, nem de longe. E aquele já saturado padrão de mocinhos bonitos e fortes foi usado para construí-los. Qualquer um que tenha um mínimo de experiência com YAs sabe do que estou falando.
       A edição é o que há de melhor. A capa ficou linda e pessoalmente é mais bonita ainda. Usaram do soft-touch para o acabamento da capa com alto relevo no título e verniz na ilustração.      

       Enfim, continuarei lendo a série. Pelo que percebi foi outra pessoa que escreveu a continuação, e espero que tenha conseguido consertar um pouco de todo o estrago que foi feito no primeiro. Acredito sim que algumas pessoas vão gostar. Há várias resenhas positivas no Skoob, por exemplo, portanto aconselho a procurar outras opiniões antes de decidir se você vai ler ou não. 

Por Henrique Marques

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Vídeo Resenha - Simplesmente Ana de Marina Carvalho

        Atrasou um dia, mas saiu.
        Resenha de Simplesmente Ana, um livro nacional escrito pela Marina Carvalho :D

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Novidades - Anunciada capa nacional de Novembro de 63 do Stephen King


       Novembro de 63 é o título nacional do livro 11/22/63 do Stephen King. A editora Suma de Letras decidiu - felizmente - manter a capa original, e achei bem interessante a adaptação do nome.
       O lançamento ocorre ainda este mês e já está em pré-venda pelo Submarino.


A vida pode mudar num instante, e dar uma guinada extraordinária. É o que acontece com Jake Epping, um professor de inglês de uma cidade do Maine (EUA). 

Enquanto corrigia as redações dos seus alunos do supletivo, Jake se depara com um texto brutal e fascinante, escrito pelo faxineiro Harry Dunning. Cinquenta anos atrás, Harry sobreviveu à noite em que seu pai massacrou toda a família com uma marreta. Jake fica em choque... Mas um segredo ainda mais bizarro surge quando Al, dono da lanchonete da cidade, recruta Jake para assumir a missão que se tornou sua obsessão: deter o assassinato de John Kennedy. Al mostra a Jake como isso pode ser possível: entrando por um portal na despensa da lanchonete, assim chegando ao ano de 1958, o tempo de Eisenhower e Elvis, carrões vermelhos, meias soquete e fumaça de cigarro. 

Após interferir no massacre da família Dunning, Jake inicia uma nova vida na calorosa cidadezinha de Jodie, no Texas. Mas todas as curvas dessa estrada levam ao solitário e problemático Lee Harvey Oswald. O curso da história está prestes a ser desviado... com consequências imprevisíveis. 

As diferentes classificações literárias


Ultimamente eu tenho visto muita gente comentando a respeito de gêneros literários. Exemplos:
"Estou em uma fase tão young adult da minha vida." ou "Não tenho paciência pra ficção científica, gosto muito mais de chick-lits."

Mas daí me peguei pensando, o que são exatamente esses gêneros que todos comentam? E digo isso em uma questão classificatória mesmo. O que exatamente é considerado gênero, sub-gênero ou mera classificação convencional?

Então resolvi pesquisar e criar esse post pra poder apresentar melhor tudo que a literatura atual tem criado para nossa diversão! Pega a pipoca e vem comigo porque o post vai ficar gigante!

O que é literatura e não-literatura?
Pra começar, acho importante deixar claro que existem gêneros literários e gêneros não literários! Essa diferenciação é feita através do objetivo do texto do autor.

Textos literários tem como princípio causar emoção no leitor, então usam de linguagem conotativa ou poética. Nesse caso, entram os poemas, romances literários, contos etc.

Textos não-literários buscam apenas informar o leitor, então a linguagem é sempre mais direta e objetiva. Entram aí notícias, reportagens, textos didáticos, receitas culinárias etc.

Nesse post, obviamente, estaremos focados apenas em textos literários. Afinal, literatura é o que vocês buscam aqui no blog, né?

Gênero literários:
Os gêneros em si costumam ser bem amplos e ditam basicamente o formato, comprimento da obra e abordagem do autor. Aqui não entra nada sobre se o livro é um terror, fantasia ou ficção científica. Existem vários, mas para fins de melhor compreensão, selecionei apenas os mais interessantes para vocês.


Romance: São considerados os textos completos, que possuem personagens bem definidos, espaço claramente indicado e tempo certo. Leva-se em conta também que costumam ser textos verossímeis com da base do mundo real (o nosso mundo), apesar de isso não ser regra, vide o crescente número de romances de fantasia e ficção científica.
Fábulas: São textos puramente fictícios e inverossímeis, que geralmente utilizam elementos fantásticos. Nesse caso, trata-se de protagonistas que dificilmente são humanos (mas podem vir a ser) e que buscam alguma moral da história. É o velho "Era uma vez..."
 Novelas: Não tem absolutamente nada a ver com o que a Rede Globo faz, já aviso. Em termos de literatura, uma novela é o intermediário entre um romance e um conto. Um texto "meio-termo", no que diz respeito à longevidade do texto. Geralmente em novelas, os personagens são caracterizados em algumas poucas situações, já permitindo que o leitor se identifique e mergulhe na história. Normalmente, não são tão descritivos como romances mas fornecem mais detalhes do que contos.
Contos: São textos relativamente curtos e que tratam de alguma situação rotineira de um ou mais personagens. Aqui não existem muitos detalhes, a situação normalmente é descrita rapidamente e já parte para uma ação dos personagens que vai acarretar no desfecho. É aquela típica coisa de: texto rápido pra se terminar em no ônibus ou metrô.
Crônicas: Tratam-se de textos ainda mais breves do que contos, mas que fazem muita alusão ao dia-a-dia, geralmente contendo humor e críticas sociais. Um beijo pro Luis Fernando Veríssimo, que possui ótimos livros de crônicas!

Beleza! Até aqui tudo bem?
Não preciso nem falar que, apesar dessas classificações parecerem muito "fechadas" em si mesmas, o que ocorre na vida real é que geralmente temos uma mistura de dois ou mais desses gêneros quando falamos da composição de um livro. Não é regra seguir essas definições ao pé da letra. Então não deixem comentários falando: "Poxa, mas eu li TAL livro e ele era um romance que tinha características diferentes."

Tudo vale na literatura!

Subgêneros e classificações literárias:
Agora que ficou claro que os gêneros que existem são aqueles previamente citados, podemos tratar daquilo que realmente interessa a vocês. Os subgêneros e suas classificações. É aqui que a gente entra na brincadeira do que é fantasia, suspense e tudo mais.

Sejamos sinceros. Se eu fosse listar TODOS os subgêneros que existem, eu ia ficar dias e dias e dias escrevendo um único post e vocês teriam um texto absurdamente gigante que ninguém ia ler. Na verdade, não sei nem se muitos de vocês já ficaram pra ler essa parte.

Então eu escolhi aqueles que estão mais próximos do que eu conheço e daquilo que, eu imagino, vocês gostam de ler! Lembrando que, assim como os gêneros, os livros podem ter (e normalmente, tem) mais de um subgênero. Então não fiquem engessados em tentar classificar apenas de uma maneira. ;)


Fantasia: É um subgênero muito abrangente que normalmente é dividido em mais sub-subgêneros. Mas, em termos gerais, é a obra que utiliza de magia ou elementos sobrenaturais como ponto primário da narrativa ou tema. Geralmente também possuem algum tipo de mundo imaginário onde a própria magia e animais mágicos são comuns, mas não é regra. Existe uma linha tênue que distingue Fantasia de Ficção Cientítica e Terror, sendo que, de forma a deixar clara as diferenças, a Fantasia procura não utilizar de muitos elementos científicos e macabros. 

Como falei, o subgênero de fantasia é muito amplo. Então também podemos dividí-lo em:
  • Baixa Fantasia (Low Fantasy): Se fossemos definir em uma frase, seria "acontecimentos não-racionais que não possuem causa exata ou racionalidade pois ocorrem no mundo racional, onde tais acontecimentos não deveriam existir". O que isso significa? Que low-fantasy geralmente se passa no mundo real (ou em um mundo ficcional mas que seja racional) mas onde existem alguns acontecimentos fantásicos, envolvendo algum nível de magia, criaturas mágicas e/ou outros elementos de fantasia. Alguns exemplos: Belas Maldições (Neil Gaiman e Terry Pratchet) e Preacher (HQ de Garth Ellis, Glen Fabry e Steve Dillon). [Imagem da capa de Belas Maldições]
  • Alta Fantasia (High Fantasy): Aqui é onde a imaginação rola solta na cabeça do autor e ele cria um mundo completamente novo, diferente do mundo real. Tratam-se de livros e histórias que se passam em um local totalmente imaginário e fantástico, com regras e físicas distorcidas e diversas criaturas e raças diferentes. É normal, inclusive, conterem mapas, atlas e todo um compedium de glossários e enciclopédias que detalham o mundo criado. Aqui vemos também personagens fortes e geralmente bem desenvolvidos (em termos de narrativa) que lutam contra alguma força maligna ou um inimigo maior, mas isso não é regra. 
É normal que esse mundo imaginário funcione de uma das três seguintes formas: (1) o mundo fantástico é o único mundo que existe, como no caso de As Crônicas de Gelo e Fogo (George R. R. Martin); (2) o mundo fantástico é acessado através de um portal, como em Alice no País das Maravilhas (Lewis Carroll) ou As Crônicas de Narnia (C.S. Lewis); (3) o mundo fantástico existe dentro do mundo real, mas escondido, como na saga de Harry Potter (J.K. Rowling).

Tanto em Low Fantasy como em High Fantasy, quando se existe magia, é normal classificá-los entre Baixa Mágia (Low Magic) e Alta Magia (High Magic). Como o nome já intui, na Baixa Magia, elementos mágicos existem mas não são proeminentes na história. Ou seja, a magia é algo real mas colocada em segundo plano ante os acontecimentos (citando novamente As Cronicas de Gelo e Fogo de George R. R. Martin). Já na Alta Magia, a magia possui importância da história e tem a capacidade de alterar drasticamente o desenvolvimento do livro, como em Eragon (Christopher Paolini).

Outras classificações também servem para o gênero de fantasia, mas daí estaremos entrando em ainda mais minúcias que não convém agora.


      


Sobrenatural: Outro subgênero bem abrangente e que geralmente é classificado dentro de outros subgêneros, justamente porque seus elementos costumam estar ligados a terror e/ou fantasia. Já deu pra notar que tudo é muito sutil na hora de classificar, né? Porém, entenda como sobretural todos os livros e textos que utilizam elementos ou temáticas que ficam fora do "natural". Coisas que não são explicadas através de lógica e raciocínios do mundo comum. É comum classificar livros de vampiros e fantasmas (dentre outros) como sobrenaturais. Como exemplo, posso citar a coleção de Vampiros de Anne Rice.

Suspense: Subgênero que é, invariavelmente, ligado a outros subgêneros. Suspense de fantasia, suspense sobrenatural, suspense romântico etc. O demominador comum de um suspense é um texto que busca criar momentos de tensão e de emoções fortes com o leitor, criando uma forte ansiedade e antecipação para os eventos que irão ocorrer. Os sentimentos mais comuns tratam de: alta expectativa com momentos de tensão, falta de certeza sobre o que pode acontecer, surpresas, ansiedade e, as vezes, terror. Alguns exemplos: A Passagem (Justin Cronin) e Sob a Redoma (Stephen King).


    

Ficção Científica: É também um subgênero abrangênte que pode ser dividido em mini-classificações. Basicamente, são textos que possuem elementos científicos que ficam fora do que é considerado "comum" dentro do mundo real. O que diferencia de fantasia, por exemplo, é a existência de explicações para os elementos fantásticos que abusam de teorias tecnológicas e científicas. Em alguns casos, a existência de extraterrestres e tecnologia alien também são utilizadas em abundância. Dentre os elementos que podem ser utilizados, citamos: texto se passa no futuro, realidades alternativas ou passados modificados; texto se passa o espaço, outro planeta ou em uma terra subterrânea; tecnologia futura plausível como armas laser, máquinas de teletransporte, androides etc.; habilidades paranormais e por aí vai. É o caso de livros como 20 Mil Léguas Submarinas (Jules Verne), Eu Robô (Issac Asimov) e O Guia do Mochileiro das Galáxias (Douglas Adams).

Distopias: Considere uma distopia o extremo contrário de uma utopia. Enquanto a utopia fala sobre o mundo ideal onde tudo está certo para todos, a distopia pode tratar sobre a desumanização da humanidade, governos totalitaristas, desastres naturais de larga escala e outros elementos que podem causar um declínio catastrófico da civilização. Exemplos famosos como 1984 (George Orwell) e Jogos Vorazes (Suzanne Collins) utilizam de governos que reprimem a sociedade, enquanto Dança da Morte (Stephen King) fala sobre uma terra pós-apocaliptica após um surto de uma doença fatal e Extinction Point (Paul Anthony Jones) sobre a dizimação da sociedade nas mãos de uma raça alienígena.


     

Terror: Se trata de um texto que possui o objetivo de amedrontar, assustar ou surpreender o leitor ao evocar sentimentos tanto de terror quanto de horror. A diferença de terror e horror é bem tênue, mas costumam ser classificadas da seguinte forma: "algo que você testemunha e que faz sentir grande revulsa te deixa horrorizado, enquanto algo mais tangível e que te faz temer pela própria segurança te deixa aterrorizado". A intenção da literatura de terror é a criar uma atmosfera assustadora e insegura e pode, ou não, possuir elementos sobrenaturais. Livros como A Coisa (Stephen King) e House of Leaves (Mark Z. Danielewski) são considerados grandes obras de terror.


    

Policial: Dentre os subgêneros, costuma ser um de fácil identificação por possuir diversos elementos denominantes, tais como: ocorrência de um crime, investigação feita por um policial/detetive (e as vezes por pessoas comuns que possuem alto poder de dedução e inteligência), e a revelação de quem é o vilão que cometeu o crime. Por vezes, pode possuir elementos de suspense, sobrenatural, fantasia etc. São diversos os grandes autores renomados de livros policiais, como exemplos de Agatha Christie, Sidney Sheldon e Dan Brown, que possuem fortes personagens que desvendam crimes. Dentre grandes detetives, citam-se Poirot, Robert Langdon e Sherlock Holmes. Quem se aventurou por um policial foi J.K. Rowling, coms eu alter-ego Robert Galbraith com seu livro O Chamado do Cuco. Dentre brasileiros, pode-se também citar Jô Soares. 


   

Romântico: São livros onde o foco principal é o caso de amor entre dois personagens, que costuma seguir o modelo de "A conhece B, A se apaixona por B e vice-versa, A e B são felizes para sempre", como em Orgulho e Preconceito (Jane Austen) e Querido John (Nicholas Sparks). Não é o caso em todos os romances, mas deu pra ter uma ideia. Um livro pode ser apenas de romance, mas existem muitos livros que possuem subgêneros diferentes e inserem elementos de romance, como a saga de Os Instrumentos Mortais (Cassandra Clare) e até mesmo Jogos Vorazes (Suzanne Collins).


    

Chick-Lits: Apesar de sofrerem bastante preconceito dos puristas literários, os chick-lits fazem um grande sucesso com seu público alvo. São livros que tratam, basicamente, de problemas do universo feminino, geralmente com bastante humor e histórias leves que geram identificação com as mulheres. Apesar de normalmente conterem elementos de romance, os relacionamentos das protagonistas com seus amigos e família costumam ser retratados de forma a serem tão importantes quanto os relacionamentos amorosos. Melância (Marian Keyes), por exemplo, trata sobre como ser uma mãe no mundo atual; já Diário da Princesa (Meg Cabot) e O Diário de Bridget Jones (Helen Fieldings) falam sobre os diversos papéis que as mulheres assumem como personas no dia-a-dia e em situações especiais.


   


Como falei, esses são apenas alguns dos subgêneros existentes. Ainda tem vários que poderiam ser dissecados, como comédias, eróticos, mitológicos, mistérios etc. etc. etc. Mas preferi falar dos que estamos mais acostumados! O importante é: boa parte das informações que eu coletei vieram de enciclopédias online e da Wikipédia, então é bem fácil de encontrar definições para todos os diversos tipos de gêneros que existem! :)

Ficou gigante? Ficou.
Mas espero que vocês tenham gostado e tirado proveito de algumas das informações :)
Não se esqueçam de comentar; beijos a todos :*

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Sorteio - Perdão, Leonard Peacock de Matthew Quick





       Olá, meus lindos! Finalmente estou conseguindo organizar a vida, já enviei os livros dos sorteios passados (que não sei quando chegarão vide greve dos correios) e portanto finalmente está aberto o sorteio do mais novo livro de Matthew Quick - autor de O Lado Bom da Vida -, Perdão, Leonard Peacock. A resenha do livro será feita pelo Juliano e estará no ar na semana que vem ;)
       Pois vamos então ao que interessa. 
       Como sempre, a ferramenta do sorteio será o Rafflecopter, que é bem fácil, basta seguir o passo-a-passo bem intuitivo da própria ferramenta. Lembrando que é obrigatório seguir o blog pelo Google Friend Connect (tutorial aqui) e curtir a Página do blog no Facebook. Só esses dois itens e mais nada. Mas caso você queria ganhar mais chances de ganhar, pode seguir o Twitter e se inscrever no Canal no YouTube :)
       O resultado sai por volta do dia 01 de Novembro. E o livro será enviado quando eu puder enviar (mas fique tranquilo, ele chegará lindamente em sua residência caso seja sorteado) :D

a Rafflecopter giveaway

Resenha - Ladrão de Almas de Alma Katsu





No turno da noite de um hospital no estado do Maine, o Dr. Luke Findley espera ter outra noite tranquila com lesões causadas pelo frio extremo e ocasionais brigas domésticas. Mas, no momento em que Lanore McIlvrae — Lanny — entra no pronto-socorro, muda a vida dele para sempre. Uma mulher com passado e segredos misteriosos. Lanny não é como as outras pessoas que Luke conheceu. E Luke fica, inexplicavelmente, atraído por ela... Mesmo sendo suspeita de assassinato; e conforme Lanny conta sua história, uma história de amor e uma traição consumada que ultrapassam tempo e mortalidade, Luke se vê totalmente seduzido. Seu relato apaixonado começa na virada do século 19 na mesma cidadezinha de St. Andrew, quando ainda era um templo puritano. Consumida, quando criança, pelo amor que sentia pelo filho do fundador da cidade, Jonathan, Lanny fará qualquer coisa para ficar com ele para sempre. Mas o preço que ela tem de pagar é alto — um laço imortal que a prende a um terrível destino por toda a eternidade. E agora, dois séculos depois, a chave para sua cura e salvação depende totalmente de seu passado.


Minha experiência com Ladrão de Almas: Quando vi esse livro, não pensei duas vezes em compra-lo, para começar, a premissa sobrenatural sempre me atrai entre tantos outros disponíveis, mas foi sua capa que me fez leva-lo para casa. Em momento algum pensei que fosse gostar da historia, minhas expectativas eram apenas para um YA sobre vampiros apaixonados que depois de momentos conturbados encontrariam um final feliz, pois hoje é o que mais encontramos no mercado editorial. Mas tenho o grande prazer de lhes informar que fui positivamente surpreendido, com algo totalmente novo Alma Katsu me conquistou. Uma estória viciante que me fez ficar lendo a cada minuto livre. Foram 430 paginas que me fizeram clamar por mais a medida que avançava.

Pontos positivos: Sou muito eclético com o que se diz respeito a livros, leio desde romances humanos, a temáticas sobrenaturais (minhas preferidas como já citei). Neste livro posso dizer que encontrei um pouco de tudo, na maior parte do tempo a historia é narrada pelo ponto de vista da personagem principal, Lanore, porem ele vai sendo visto de outros ângulos conforme avançamos pela trama, e descobrimos um pouco mais sobre os personagens. A os personagens, a muito tempo eu não lia um livro com tantos detalhes sobre como cada um chegou até determinado ponto da historia em que se encontram, isso fez com que a autora ganhasse pontos comigo, já que os detalhes sempre me fascinam, ainda mais quando são sórdidos. Alma Katsu em muitos momentos usa uma escrita que só posso descrever como, sexy, descrevendo cenas picantes de uma forma que os leitores implorem por mais, mas em momento algum usando formas vulgares de expressão. No entanto não é um livro que agradara a todos, já que contem cenas em que a autora descreve de forma detalhada, atos de violência explicita, estupro e até mesmo mortes que faram com que o leitor trinque os dentes por tamanha tensão.

Pontos negativos: No entanto, nem tudo são flores, a historia é ótima, fez com que lesse o livro em menos de 24 horas, no entanto, o romance deixou muito a desejar. Lanny me conquistou desde o inicio, e conforme a personagem crescia, ela me conquistava ainda mais. No entanto, o par amoroso de Lanore, Jonathan é o personagem que sofre do que gosto de chamar de “síndrome de Edward”, rico, bonito, e sem nenhuma utilidade na historia que não seja atiçar os hormônios da menina. Resumidamente, ele é completamente dispensável.

Edição: O livro foi trazido para o Brasil pela editora Novo Conceito, e devo dizer que a mesma caprichou. Como já disse no inicio, a capa me conquistou com seus olhos misteriosos e ao mesmo tempo com um ar sexy como o próprio pecado. As letras em auto relevo prateado completaram o conjunto perfeito para seduzir aos mais exigentes admiradores que gostam de ter apenas o melhor em suas estantes. Porem devo dizer que no quesito revisão, a editora deixou um pouco a desejar, por muitas vezes encontrei erros gramaticais que poderiam ter sido evitados, mas não foi isso o que mais me incomodou, em vários momentos, a falta de virgulas me deixava um tanto desconfortável, sim, sou muito exigente quanto o quesito é pontuação, pois ela pode fazer completamente a diferença durante a narrativa.

A quem indico: Embora eu tenha adorado o livro, acho que muitas pessoas não se sentirão da mesma forma enquanto forem ler, já que algumas cenas de violência (em alguns momentos, bem descrita em detalhes), pode causar um certo desconforto ao leitor. No entanto o livro é impactante, a personagem principal rompe todos os clichês já criados pelos escritoras da atualidade. Com seu jeito doce e pervertido, você também ira se deixar levar por Lanore McIlvrae.

Por Juliano